domingo, 14 de julho de 2013

Pequenas Grandezas – Hélio Leites



Pequenas Grandezas – Hélio Leites 

Ele é daqueles que fazem o dia ficar mais bonito, ele cria com a alma e não com a mente. O nome dele é Hélio Leites, para os que conhecem, já devem ter visto o vídeo dele do projeto : O Que é Tristeza para Você? – No vídeo das muitas receitas de vida, uma em destaque é : O pior desemprego do mundo é fazer o que não gosta. Brilhante, engraçado e carismático, conheça aqui um pouco das suas pequenas grandezas.

Nascido onde, não importa, muito menos em qual dia. Paranaense e filho de Dona Maria Emília. Isso basta.  Ele olha para mim, no hall do Itau Cultural, rodeado com suas miniaturas e histórias e me diz: Não se preocupe com o caminho, cuide do sonho – O sonho inventa o caminho. Esse é Hélio Leites, uma caneta feita com barro por uma professora de infância, despertou nele o encanto pela arte e virou um verdadeiro restaurador de sonhos.

Um jornalista tentou descrevê-lo : Se tivéssemos que traduzir, em parábola gastronômica, a impressão deixada pela personalidade de Hélio Leites, diríamos estar perante o resultado da seguinte receita: 400 gramas de gênio, tipo Salvador Dali, 300 gramas de loucura saudável, 200 gramas de Budismo Zen, na versão tropical, 100 gramas de franciscanismo ou freudianismo, conforme os gostos, não esquecendo um pau de canela. ( Mendanha, V. 1997)

O pequeno surgiu em sua vida a partir do botão, quando, ainda criança, encontrou um botão na rua e guardou. Sua mãe recomendava – Todas as coisas úteis encontradas deveriam ser guardadas e reutilizadas.  – Dai então, abriu-se a possibilidade da descoberta do universo mágico num espaço tão diminuto como o botão. Foi a partir desse microuniverso que Hélio passou a potencializar o pequeno. Recolhendo objetos abandonados e oferecendo a eles abrigo nas miniaturas. 

Cascas de pinhão, amendoim e noz, palitos queimados, palitos de sorvete, latas de sardinha, caixas de sabonete, restos de lápis apontados, serragem, caixas de fósforo, sapatos abandonados…. sem parar…

Santo Remédio – Não está nos químicos e sim na cabeça.

Faço miniaturas para que não se perca a essência da proporção – Justifica Hélio.


Fonte: Livro Pequenas Grandezas por Rita de Cássia Baduy Pires
http://www.conexaocultural.org/2012/08/pequenas-grandezas-helio-leites-brasilcriativo/

Eu faço. Tu fazes. Ele ou ela faz. Todos nós fazemos!


Eu faço
Tu fazes
Ele ou ela faz

Todos nós fazemos

Arte geralmente é entendida como a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética ou comunicativa, realizada a partir da percepção, das emoções e das ideias, com o objetivo de estimular essas instâncias da consciência e dando um significado único e diferente para cada obra. A arte se vale para isso de uma grande variedade de meios e materiais, como a arquitetura, a escultura, a pintura, a escrita, a música, a dança, a fotografia, o teatro e o cinema. (Definição Wikipédia)
Destaco a arte de entender, sentir, sobreviver aonde é montando um mosaico interminável e mutável chamado essência da vida.
Como vários habitantes fomos nos moldando e adaptando as mutações... E cada vez mais aumenta o paradigma de certeza. Compostos de muitas sensações, informações e pensamentos sucumbidos que aos poucos são expostos na vida em formato de arte.
Imperceptível, muitas vezes, por nós ou pela sociedade em si.

Em cada passo
Em cada volta ou revolta
Em cada ação altruísta ou desprovida
Em cada manhã ou noite que desafiamos nossas forças em prol a quem amamos
Em cada suspiro composto de duvidas e anseios
Em cada desistência
Em cada aceitação

Compomos e produzimos arte.
Não saber escrever, tocar, cantar, dançar, interpretar, pintar ou arquitetar faz com que cada um nossos exponhamos nossa arte de sentir, viver e continuar. É preciso soltar... Cada qual tem seu dom artístico mesmo sendo fora dos padrões conceituais.

Abraços aos artistas de profissão ou da vida !!!

Patricia Ulmann

Eu aceito perceber, mudar e caminhar de acordo com minhas sensações e que venham inspirações.



Há uma mulher na noite, 
Mas há também uma noite nesta mulher. 
Uma noite que se transforma em dia, amanhecer e entardecer... 

As horas e o tempo se confundem em uma atecnia do saber. 
Assim folheando meus sentimentos, admirações, medos e esperança. 

Sem entender em qual tempo estou e sim quero perceber esse novo mundo que expõe suas entranhas. Analiso assustada e essência excitada encorajada em olhar e ver. 
Perceber no outro as belezas e desafio que não percebia aqui. 

A cada espaço temporal entre dia e noite percebo sensações distintas e admiro imensamente meus próximos, mesmo distantes. 

Sigo uma linha que não há limite bem como fim apenas definida por palavras advindas do meu coração, alma, essência e muitas vibrações. 

Eu aceito perceber, mudar e caminhar de acordo com minhas sensações e que venham inspirações. 

Dedicado Carlos Moraes 


Patricia Ulmann